sábado, 15 de novembro de 2014

Misunderstanding



I was online wasting my time and then I thought I give a try
to ask her out for a white giant castle Boulevard
so I'd see how it goes watching warriors beated up like dead hoes
We seem to had a really good time I thought of give another try
I asked her out for a gig that was happening at the park
she just texted me no, let's keep it plan B see how it goes.

after cookies and sneaks out of class
during cookies and sneaks out of class
I was into her so it could not last
My lips can't lock with lips it remotely cares

Things have changed but didn't change for the best I lunched with her BFFs
and one day after that out of the blue she won't text back
we still spend time in chats I know I'm funny why the hell don't you laugh?
One day at night I was driving my car wondering why I like bipolars
and a thought came to me this happend twice this road so far
the first time with my ex-wife, also known as freaking hellish love of my life

but at the end she just worte me a text
bout taking blame of things I felt
that just made me laugh loud until mirrors crack
gash you're pretty great but you're just not all that




segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Desmagificação



Aqui de onde falo, o mundo ficou cinza. Ninguém morreu. Quer dizer, fora os negros assassinados pela polícia; as esposas pelos maridos; os gays pelos intolerantes e os pobres pela fome e marginalização provocada pelo Capital, ninguém morreu.
Preocupação social pra descontrair (risos).
Mas houve morte, ainda que de um sentimento ou emoção ou elemento religioso, depende do que você entende por esperança. Andando sobre a ponte e enquanto via a maravilha dessa estrada, dos carros passando por entre estes prédios de 200 anos de idade me vi na necessidade de buscar o que é certo, o que faz bem. De me purificar das coisas que me impediam de seguir em frente.

Tentei, talvez fui com muita sade ao pote. Mas tava feliz, tava mudando, negando os hábitos que me faziam vazio. Que me faziam sozinho no mundo. Lidei com meus demônios todos, com o medo, com a irresponsabilidade, com a imaturidade, ganância e mimos e orgulho. Me livrei deles, mas me custou um preço, claro. Todas as meninas que me buscavam voltavam vazias, desamparadas. E quem já teve da fruta sabe que é gostoso, que é difícil dizer não.

Tentei, mas tentei errado. Eu não era pra ela o que ela era pra mim.
Tentei, fiz tudo certo, mas deu errado. Ela não tava pronta pra mim.
Tentei, fiz tudo certo, mas deu errado. Ela me afastou. Emputeci.

Agora vejo tudo em 2D, pessoas são vetores e as coisas são... coisas. Isso não mudou muito. A não ser que elas estejam em movimento, daí são vetores também. E o encanto da tentativa e da esperança sumiu. Da graça sumiu. De graça, parece. Me livrei das correntes, estou solto. Estou desesperado que nem animal ferido. Só reajo, só ataco. Nada mais.

Veja mas não responda: a maior preocupação dx jovem adultx de 2014.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

26 de Abril de 199?


Atualizado em: 3/4/15.

Aqui existia um texto desnecessário, mas o sentimento é mantra para a vida.

"Love deep. Hate deeper "


domingo, 24 de agosto de 2014

I have a bad case of liking you



It seemed to me like she was into me
She was always smiling at me and always laughing of my jokes
and there's more to tell

She would come here like she was looking for me
to tell me things about her life and fears and dreams and  hopes
I was there to hear.

So I made a move but I don't know if it was clear
I only know she went somewhere to meet some guy instead of me.

It seemed to me like she was not into me
Maybe I just have a friendly face and some good jokes
At least seemed like it.

And I backed of her to live my life
and she just came back pissed wondering why I was so cold
And I didn't get it.

"Did I do something to you?" was what she asked me
I said "No. don't worry about it" thinking "girl get the hell out of here"

I know I am being rude to you
I'm just having a hard time liking you
So I ask for some time and patience
So I can get thru this feeling
Or should I call you to watch star wars with me
Or should I ask you for a kiss

It's all up to you

terça-feira, 29 de julho de 2014

Does it really??



You know, we all talk bout it. Now it's my turn. I'm looking for it. But it's not like I don't have it, cause I do. But I - and everybody else - need it in all different ways, all sorts of. If you read this crappy blog you already should know what it is. Anyway, what I'm trying to point out is: does it exist? Not talking here about it in a way you get by the people you live and have a true bond, a concret bond, reguardless time and space. I'm talking bout it in a way Led Zeppilin sings in every song, the one me and my depressed friends use to create beautiful (in their cases) peaces of art. Even if I'm not sure if we use it itself, the willing for it or fall in it, or just the lack of it.
I'm talking bout it cause it's so hard for me to see it. Even to feel it. Not just in my life, but in other's lifes as well. There's war every single day, people killing each other in every way this verb reaches. Where is it? does it really exist?? Cause we have day and night, in which the day is for others and the night is for ourselves. During the day, we don't give it easy, we don't show it, we don't feel it. It's all about me, when it should be about others. But we don't have this problem when the night comes. During the night we have plane conscience that the night is ours, and we seek the heat it gives us everywhere: tv series, movies, music, books, friends, girls and such. At least we're not that out of role during the night. But the same problem that happens during the day repeats here: people won't show it to you. Just that, nothing else. It's like the world is hiding possibilites for you to be happy and at the same time you're hiding possibilites for the world to be happy as well. Why we do that? Is it the same of santa claus?? Is it just a creation of our minds to live confortable till we die?? And even so, why can't I have it? Why can't you have it? It's not like I'm looking for the truth of all...
And my question goes on: does it exist? Really??

domingo, 29 de junho de 2014

Do medo da descoberta do encanto


   É essa a sensação que as pessoas sentem quando veem o mundo? Velho, isso é o bicho! É que eu acostumei a ficar no meu construto imaginado onde acabei por construir um deserto onde hologramas das minhas relações com as pessoas se mostram através de luz sólida ou algo assim. Algo que vai embora caso tente me agarrar de verdade. Sempre tive mais medo que força de vontade. Sempre tive mais raiva do que tudo no espectro, mas entre medo e força de vontade, sempre tive mais medo. De qualquer forma, a soma disso ainda resulta em esperança.
   De qualquer forma - novamente - o que quero dizer é que fui tolo, assim como os idealistas de quem gosto, em pensar que chegaria onde quero chegar só com a força do pensamento. Fiquei um ano lendo que o mundo é feito das coisas concretas, das relações concretas, de tudo que se expressa concretamente e realmente acredito nisso. Só fui meio muito idiota de não pensar que poderia transpor isso pra uma esfera diferente da qual estou acostumado a enxergar esta lógica. Eu li de novo, não tá confuso.
   Que descoberta genial essa que tive. De genial não tem nada. É mais um genial que explica coisas ocultas, coisas que as pessoas enxergam e sabem inconscientemente como ocorrem e quais são as consequências delas, mas nunca colocaram o óculos certo pra percebe-las de fato. Um exemplo concreto do que quero dizer seria perfeito neste espaço do texto, mas não me recordo de nenhum: esse é o mau de viver no mundo das ideias. Os filósofos clássicos estavam cegos demais pra ver isso. Ou encantados demais com a descoberta.
   Estou encantado com outra coisa. Encantado com o mundo, com o quanto posso tirar dele (e não de uma forma que os outros fiquem sem) para fazer o que quero, para crescer como eu quero. Era uma coisa que eu sabia lá no auge da minha espertice, aos quatorze anos de idade. Fui esquecendo disso até que tal sacação incrível tivesse escapado de vez da memória. Odeio quando as pessoas dizem "gratidão" pra fora, mas agora entendo o que se passava na cabeça dessa gente tosca.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Psicótica



A verdade é que eu queria fazer disso um desenho. Penso que um negócio mais ilustrado é capaz de traduzir, descrever toda a merda que a gente foi. Com você foi a mesma coisa que aconteceu com a Alice, ela tinha muitos problemas, muitas vergonhas e eu um entendimento metafísico-teórico perfeito de tudo. Nunca entendi os sinais durante todos estes três anos e pouco que eu passei "junto" com a Alice. Junto aqui significa uma ideia de proximidade emocional, até mesmo espiritual, mas sem o comprometimento espacial que a palavra implica. De qualquer forma, você foi muito parecida com a Alice nesse sentido de ter muitas emoções, muito orgulho e não saber manejar isso de forma satisfatória.
Fora isso, tinha essa luta ideológica sua que necessariamente implicava a você a postura de se mostrar completa sem mim. Isso restritamente nunca me incomodou. O que me incomodava eram as viradas de humor que você tinha de uma declaração pra outra... de um "vem me ver" para um "como eu sou idiota" por causa dessa sua identidade. Me incomodava mais ainda o fato de você não me falar as coisas, como se eu não fosse confiável. Como se eu não merecesse confiança. Você parece muito com a outra lá que durou um mês, também. Uma insistência em ficar junto - daquele jeito ali de cima - mas ao mesmo tempo com o pé atrás com medo de tudo acabar e sei lá! Tu ficar sozinha em cima da cama, entre paredes, vendo a vida acontecendo graças a necessidade das pessoas em mostrarem suas felicidades vazias em redes sociais.
Daí a era glacial chega pra gente e, em tese, seguimos nossas vidas. Mas o calor da cachaça fala mais alto e você vira aquele fantasma desagradável em toda conversa rasa que eu tenho com outras garotas, aquele fantasma que do nada aparece e assusta a menina principal, cujo o roteirista deixou viver somente para que ela ajudasse e fosse ajudada pelo menino principal... Mas aqui no nosso filme ela morre. E eu no desespero tento me agarrar em você, mas você não deixa e vou embora. E numa tentativa ridícula de me fazer querer voltar, debocha da minha cara.
Um filme muito querido por mim fala "quando a vida te der limões, você detona eles e cai fora" e foi isso que eu fiz. Tu não deves ter percebido, mas ali no início falei que fiquei três anos com Alice, que se parecia muito com você. Então, se por acaso você se perguntar por que eu não insisti com você, a resposta é que eu não te amo o suficiente pra te ajudar com isso. Na verdade eu nem sei se eu tenho saco pra isso. Mas essa questão da paciência é simplesmente falta de amor pra suportar toda a merda que vem com ficar contigo. Falta de amor completada com raiva.

Quando eu fizer o desenho disso vai ser muito mais legal.

sábado, 26 de abril de 2014

Hoje



   Hoje é acordar cedo. Hoje é acordar cedo porque hoje é dia de festa. De celebração. Acordei agora às 7 horas da manhã pra revisar o conteúdo visto nas aulas da semana. Relacionar os estruturalismos, voltar ao Hegel de um lado e recorrer aos contratualistas do outro pois só assim se abarca a totalidade referencial para o debate da teoria da política econômica e comunista de Marx. A psicologia eu nem esquento mais. A professora não passa de uma incompetente que faz os alunos darem aula, sendo a maioria destes alunos que devem explicar autores já imersos de debates teóricos de forma que não se tenha q falar de outro autor para relatar este. Fora os "ensinamentos" ridículos sobre o inferno que é o trânsito pro professor que mora no final da asa norte e tem que dar aula na asa norte, ou a uma hora de engarrafamento que só é curada com o vinho tristemente encarecido pelos impostos. Outro drama da vida imbecil desta coisa são pormenores como  "bom-homem" para prover a mulher, o pobre vai se inscrever em cursos de pobre e o mendigo q ela cria junto com os outros moradores vizinhos. "Deixamos ele aí debaixo da árvore, damos comida, mas mesmo assim ele rouba." Deve tá no gene do morador-der-rua roubar - uma coisa que ela não disse, mas se alguém nesse mundo fosse dizer isso, seria ela.
   Mas hoje não é dia de pensar nas desgraças da vida, nesse monte de gente de merda que inferniza a minha realidade e me deixam bravo e triste. Hoje não é dia disso. Como falei anteriormente, hoje é dia de celebração. Tenho que deixar minha família na casa da tia, pois hoje usarei o carro. Tenho um programa especial para você. Primeiro almoço com sua família e amigos. Só to levando cerveja e o presente que minha mãe comprou para ti. O almoço está ótimo, agradeça sua mãe por mim. Os relatos sobre as viagens à Europa, pontos históricos de Portugal e Alemanha nunca me cansam, adoro ouvi-los, mas não tanto quanto tanto como as histórias dos vasos que quebraste, dos lençóis que recortaste ou sei lá.... de ser a primeira garota de quatro anos de idade a sair pelada pela escolinha por não suportar a roupa suja de tinta. Depois de muita conversa e risada com seu povo, é hora de irmos para o museu. Que conveniente né? Logo hoje tem a programação que você gosta: música pós-grunge com batida eletrônica e um tom a mais de depressão e solidão, cinema antigo e exposições de coisas sem sentido concreto que deveriam trazer paz e ordem emocional para o turbilhão de anseios que levamos na alma. The Wombats é a trilha sonora dessa noite, mas o DJ não está tocando isso. A gente vive uma noite para ser lembrada por todo tempo que tivermos nessa vida. Afinal, hoje é dia de festa, comemoração. A noite acabou, mas hoje não. A longa festa neste ponto jovem e cheio de vida da cidade drenou por demais nossas energias, e portanto, devemos comer. Hoje seria perfeito para um subway, mas o certo é pizza, que por sinal hoje estava melhor do que nunca. De fato, hoje foi um dia singular, tudo foi arquitetado para ser bom para você, afinal, hoje é hoje. Mas hoje não acabou, pois eu tenho ainda meu presente para te entregar, e meu amor para oferecer. Até que enfim durmamos e o hoje se acabe.
Este hoje ainda pode acontecer. Mas somente para você.