sábado, 31 de dezembro de 2011

A Complexidade de Ser Dois Levando em Consideração a Sociedade do Último Dia de 2012



Quando todos os seus amigos, conhecidos e familiares vivem ou querem viver essa experiência biológica/cultural/sociológica/psicológica, é inevitável que o cérebro seu começe a indagar sobre esse assunto, que é a complexidade de ser dois levando em consideração a sociedade do último dia de 2012.
Penso que é muito desafiador a ideia de querer extender seus pensamentos, gostos e desejos ao outro. Penso ainda que é muito mais desafiador a ideia de tentar faze-lo. Mesmo que tenha desvantagens significativas, a disposição de tal prática desperta considerável desejo de satisfação e curiosidade nos seres humanos sociais desse último dia do ano.
E uma das coisas que me desperta a atenção é a falta de compromisso com tal comportamento social/biológico/psicológico/cultural. Pois certamente alguém está tentando nesse exato momento, às 3h49min horário de Brasília, exercer o exercício de socialização característico de nossa espécie. Nenhum desses conseguem enxergar que, o que quer que estejam fazendo, está fadado ao fracasso. E isso, em alguns casos- Principalmente de filhas caçulas e garotos trekkies- acaba gerando uma infelicidade que acaba aparecendo na minha timeline do Twitter e na minha Captain's Log  do Facebook.
Digo-lhes que, amigos, conhecidos e familiares amargurados, a culpa é de vocês. Ao embarcarem nesse trem de várias paradas que é o amor platônico fundido com amizade colorida, alguém vai acabar se perdendo em alguma cidade fantasma no meio do deserto do Arkansas.
Esse alguém é você.
Pense melhor, o mundo é cheio de gente bacana. Não bacana estilo comédia romântica estado-unidense, mas quase lá.
Aproveita antes de morrer.

FALOU o/
@blackwind1

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Novo?



A característica marcante é ser melhor que os outros. Simples assim. As pessoas que se destacam são aquelas que têm mais a oferecer do que aquelas que saem das máquinas de padronização, encontradas em cada canto da cidade. Não importa qual cidade. E a cidade está cheia dessas coisas. Máquinas de padronização e pessoas. E hoje em dia tudo é substituível; desde lençóis até líderes mundiais.
Acaba que, se você não se reinventar nesse caos contemporâneo, você é igual. Sem necessidade de comparação. A partir do momento em que você não tenta ser algo novo, você é um clone. E ao se deixar vencer pelo comodismo, é clonado.
Mas o lance não é ser clonado, ser clone, não se reinventar ou esse absurdo de caos contemporâneo. O lance é o tempo, e o conhecimento. É ser isso que nós somos: velhos o suficiente para saber disso tudo e novos demais para ter vivido isso.