domingo, 30 de dezembro de 2012

Contando Asneira



   Só sentindo o hospedeiro que tenho para saber o fardo que carrego, o sorriso que mostro e o olhar que levo comigo. o tempo da estrada e o cansaço da viagem tiveram efeitos sobre mim e volto para casa, a fim de me recuperar e cair no mundo novamente. Logo antes do cansaço, devo lhe dizer , algo me fez largar você.
   A sala era engraçada com você por lá, como se fosse a inspiração para o design das animações do Tim Burton. Linda, opaca, boêmia e underground como eu nunca tinha visto antes, e foi de assustar um pouco. Inteligênte, como a pessoa mais esperta que já conheci na vida; emotiva, como eu; Deus do céu! Como a gente foi um por toda a eternidade que duramos. E como fomos completamente esmagados por aquilo que gostamos!
   Sorte minha que agora eu já era homem feito, minha barba era branca e longo era meu cabelo. Nada - ou quase isso - você conseguiu destruir em mim, ou seja, ainda estás bem institucionalizada em meu peito, ainda que tentasse quebrar-te lentamente, seu monumento ainda está em minha cidade e penso todo dia em construir-te novamente, mesmo que escape do teu plano a todo tempo. Assunto nunca faltava, carinho eu sempre te dava, e na real... do que isso tudo adiantou? Keep your clothes on, I got all that I can take. E isso diz muito, pois o que o teu sorriso fez comigo teu corpo nu deve fazer muito mais.
   Só sentido o que vivi para saber a sabedoria que carrego, o melhor sorriso que mostro e o olhar que levo comigo. O vento que cortei e a barba que perdi me caracterizam como algo que ainda não sou, mas que aparentemente você parece gostar; e isso é algo que sabemos que vai mudar. Lá vou eu, novamente, em tua estrada viajar.

Três nomes nesse texto.
FALOU!O/

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