O que ela não saberia é do quão grande é o tudo que vem junto dela. Com ela vem tudo que eu sei que ela espera de mim, e esperaria de quem eu poderia ser pra dar certo. Vem tudo que ela quer e eu não quero. Tudo que eu posso dar e que não serve pra ela. Vem tudo que eu estou disposto a dar por amor e justamente aquilo que não abro mão por ninguém também. Vem tudo de mim que ela tem. E tudo que agora é dela, mas que um dia já tive.
Tudo que eu abandonei.
E enquanto ignoro sua aparição, consigo notar seu olhar triste que assombra meus ombros. Olhar de quem se importa. Quem sente falta. E quase me deixo levar...
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Eu sinto fantasmas. Mas desse eu não falo pra ninguém. Vejo suas manifestações, mas nunca te vejo. Não sei se verei novamente. Falei de você antes, e é bem capaz que volte a falar novamente. Às vezes visito nossa antiga casa, dois quartos em Taguatinga Norte. Cara, eu adorava aquele apartamento. Simples, mas tudo de bom, né? Ainda passo por onde andávamos, claro... E você nunca tá presente, mas suas manifestações estão sempre ali. Aqui. Todo o futuro ao seu lado que, porra... Eu queria muito querer. Às vezes realmente acho que quero. Na quinta eu quase tive certeza. Vivo uma vida miserável, em que busco traumas passados imperfeitos, perfeitos e mais-que-perfeitos para me derrubar, mas ao seu lado tava tudo meio que bem. Porém, infelizmente, o dia fatídico veio, e ai você quis me matar, e eu não pude deixar. Já pensou que triste seria, amor? Matar quem se ama não é certo. E pra evitar isso deixei a gente morrer. Uma decisão acertada, ainda assim amargurada. Eu ainda sinto falta. Eu ainda sinto sua falta.
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O Deathecator é um espaço de exploração e escrita. Considere deixar um comentário para que possamos continuar a discussão a partir das suas considerações e impressões. Certamente será algo do qual eu encontrarei bastante valor, e espero que você que está lendo sinta-se assim também.
Muito obrigado.
FALOU!
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